sexta-feira, 24 de julho de 2020

ESTREIA ONLINE DA LEITURA DE “ATA-ME AS MÃOS AOS PÉS DA CELA”


A atriz Rose Abdallah, estreia no dia 04 de julho, Ata-me as mãos aos pés da cela, às 19 horas no YouTube no canal da companhia Banquete Cultural que está completando sete anos. É uma livre adaptação de "Medeia" de Eurípedes com a "Medeia Material" de Heiner Müller e as "Leis da Gravidade" de Jean Teulé, e nos poemas, ensaios, escritos e entrevistas de Adélia Prado e Simone de Beauvoir. Adaptação e direção de Jean Mendonça. Esse processo está sendo realizado totalmente online, inclusive os ensaios e as fotos, e ficará no canal, durante quatro sábados, e qualquer pessoa pode acessar e assistir a leitura dramatizada. No elenco Rose Abdallah, Beth Grandi e Elton Lell.

Foto capturada pelo aplicativo Zoom por Marcia Otto.

Todo o processo está sendo feito online. A leitura dramatizada será movimentada, os atores se movimentaram pelas suas casas.
“Ata-me as mãos aos pés da cela”, escrito e dirigido por Jean Mendonça, supervisionado por Silvana Stein, interpretado por Rose Abdallah, Beth Grandi e Elton Lellis, com direção de arte de Alexandra Arakawa e, produção executiva e fotográfica de Marcia Otto, que colocou sua câmera fotográfica dentro do Zoom. 
Esta realização foi contemplada pelo edital online “Cultura Presente nas Redes" lançado pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro. As apresentações online ocorrerão nos dias 04, 11,18 e 25 de julho (sábados), das 19h às 20h, no canal de YouTube da Cia Banquete Cultural. 
Sinopse da leitura dramatizada - No tempo-futuro do presente, Medeia adverte sobre sua real identidade e justifica suas ações do passado. No tempo-presente, há uma pandemia lá fora. Medeia realiza uma vídeo-chamada para Delegada. Entre delírios e lembranças, está prestes a fazer uma confissão. A Delegada, mais preocupada com o que se passa em sua delegacia, esforça-se para compreender os relatos de Medeia. “Ata-me as mãos aos pés da cela” é um experimento teatral online do mito de Medeia, encenado em tempo real. Tudo se passa através de imagens e sons captados pelos notebooks das duas protagonistas e do ator. Cada qual está em seu espaço físico, distante um do outro, conectados virtualmente. Os espectadores, como tal, veem tudo que se passa, sem interagirem”, explica o autor e diretor da peça, Jean Mendonça.
Programem-se para esta estreia às 19h no dia 4 de julho no canal de YouTube da Cia Banquete Cultural. Aproveitem, curtam e sigam a Cia pelos links abaixo para acompanharem as novidades, que serão muitas.
Facebook: facebook.com/banqueteculturalrj
YouTube: www.youtube.com/channel/UCxqppsukwrYPdNUkiPgRhLA
Instagram: @culturalbanquete
Foto capturada pelo aplicativo Zoom por Marcia Otto.

FICHA TÉCNICA:

Elenco: Rose Abdallah, Beth Grandi e Elton Lellis. 
Dramaturgia e direção: Jean Mendonça
Supervisão cênica: Silvana Stein
Produção e direção de arte: Alexandra Arakawa
Assessoria de imprensa: Maria Fernanda Gurgel


SERVIÇO:

Ata-me as mãos aos pés da cela – Um experimento teatral online e real time
Estreia: 04 de julho de 2020
Horário: 19 h
Local: Youtube – Canal Banquete Cultural
















sexta-feira, 17 de julho de 2020

DIGNIDADE x ESTABILIDADE ECONÔMICA. O QUE VAI VENCER? É A REESTREIA DE "FOLLOW ME, BABY".


Reestreia dia 15 de janeiro a comédia "Follow Me, Baby”, de Ivan Jaf, com direção de Rose Abdallah, na Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema. Cumpre temporada até 30 de janeiro, às quartas e quintas-feiras  sempre 20hs.

Com humor  ácido e contemporâneo, FOLLOW ME, BABY, conta a história de Laura (Rose Abdallah), uma atriz no ostracismo que volta a trabalhar em uma grande emissora de TV e recebe uma proposta do diretor de marketing, Cavalcante (interpretado por Diogo Camargos ou Ivan Vellame em dias alternados), tendo que optar entre a sua dignidade ou a chance de finalmente conseguir estabilidade econômica. O espetáculo é um projeto da Trinca de Ás, coletivo artístico formado por Rose Abdallah, Diogo Camargos e Ivan Vellame.

Em 2016, a atriz e diretora Rose Abdallah foi apresentada ao texto “Follow me, baby” pelo próprio autor Ivan Jaf. De lá para cá o texto participou de diversos ciclos de leituras. Os dois últimos, no Gabinete de Leitura Guilherme Araújo e na Casona House, foram fundamentais para a definição de elenco e equipe, e também resultaram na formação do coletivo artístico “Trinca de Ás”. Ela faz parte há 24 anos do grupo Os Fodidos Privilegiados, fundado por Abujamra. O último espetáculo foi em 2019, ABUJAMRA PRESENTE Sesc Ipiranga, SP, Festival de Curitiba, e teatro Dulcina, RJ. 

Lionel Fischer escreveu, quando foi crítico da Tribuna da Imprensa e jurado do Prêmio Shell de Teatro, que Rose Abadallah é uma das melhores atrizes da sua geração. Assim como Bárbara Heliodora e Macksen Luiz, sempre a elogiaram  em suas críticas.

O caráter popular e ao mesmo tempo altamente crítico e reflexivo foi o que despertou o interesse de Rose, que também atua na peça ao lado de Ivan Vellame e Diogo Camargos, que alternam a personagem Cavalcante. “Com maestria Ivan Jaf vai desnudando a alma das personagens expondo seus quereres, diferenças e necessidades”, ressalta Rose. 




SINOPSE

O espetáculo conta a história de Laura, uma atriz decadente, voltando a trabalhar em uma novela de grande audiência na emissora de TV mais poderosa do país depois de anos afastada das telas. Laura recebe em seu apartamento a visita de Cavalcante, diretor do departamento de merchandising. Ele vem propor a ela a participação em uma campanha publicitária a nível nacional, em que sua personagem terá uma importância fundamental: o produto a ser comercializado é uma mala ultra-moderna, a mala “follow me” que segue o dono através de um aplicativo de celular. A campanha, no entanto, exige que a atriz realize uma ideia inusitada criada pelo próprio dono da emissora que a remete ao seu passado. Então surge um impasse: optar entre a sua dignidade ou a chance de finalmente conseguir estabilidade econômica. 


FICHA TÉCNICA: 

Texto: IVAN JAF 
Direção: ROSE ABDALLAH 
Elenco: ROSE ABDALLAH, DIOGO CAMARGOS, IVAN VELLAME, KATIA SASSEN (Stand In).

Direção Assistente: DIOGO CAMARGOS e IVAN VELLAME 
Assistente de Direção: LEO CARVALHO 
Direção de Movimento: JOHAYNE HILDEFONSO 
Cenário: LORENA LIMA 
Figurino: TRINCA DE ÁS 
Iluminação: RICARDO METEORO 
Direção Musical: PAULO MENDES 
Visagismo: DIEGO NARDES E LUCAS SOUZA 
Programação Visual: INOVA BRAND 
Fotos: NANDO MACHADO 
Produção Executiva: JULIANA BÚRIGO e ROSE FIRMINO
Apoios: ANA BEATRIZ FIGUERAS e MARCELA ROSÁRIO 
Projeto Executivo: TRINCA DE ÁS 
Assessoria de Imprensa: MARIA FERNANDA GURGEL 
Operação de Luz RICARDO METEORO 
Idealização: ROSE ABADALLAH 
Realização: DIGA SIM PRODUÇÕES 

SERVIÇO

Temporada: de 15 a 30 de janeiro de 2020. 
Quarta e quintas-feiras às 20h.
Local: Casa de Cultura Laura Alvim - Av. Vieira Souto, 176 - Ipanema, Rio de Janeiro - RJ
Preço: R$ 50,00 / 25,00 
Duração: 60 minutos 
Classificação etária: Não recomendado para menores de 14 anos.









CAFÉ COM RIVOTRIL, UMA COMÉDIA TARJA PRETA.


 Estreia dia 03 de fevereiro, no Teatro Cândido Mendes de Ipanema, em curta temporada a comédia "Café com Rivotril" escrita pela atriz, produtora e professora Manuela Rainha, que atua ao lado de Carolina Alfradique e Felipe Recco que compõem o Grupo Teatral Amigos de Décadas e tem direção de Diego Estteve. A peça enfoca 3 amigos artistas desempregados que buscam de alguma forma ganhar dinheiro para sobreviver e pagar as contas. Com personalidades totalmente diferentes tentam sobreviver aos  acontecimentos da atualidade compartilhando seus dramas, tristezas e conquistas no desenrolar da trama. O espetáculo além de entreter o público, também é uma crítica social abordando assuntos como o desemprego de artistas, a automedicação, a depressão, o alcoolismo e a autoexposição nas redes sociais, mas também mostra a capacidade que o artista tem de se reinventar.

Durante o bate papo com café no final das reuniões do então grupo de estudos “Amigos de Décadas”, gerou-se a discussão sobre o desemprego dos artistas e também que eram privilegiados, por após mais de 10 anos de formados, todos eles estarem vivendo da arte, lecionando, dançando, dirigindo ou atuando, e por este motivo os artistas tomavam café para acordar e clonazepam para dormir. Surgiu então o questionamento sobre a morte da Arte. Em 2019, pleno século XXI, as ferramentas tecnológicas deixaram as pessoas conectadas, mas não tão próximas. Cada encontro é munido de energia potencializada e natural. O virtual não oferece essa energia, só o teatro mesmo. A comédia teatral é um refresco para uma geração em crise. Uma catarse positiva. Assim foi criada de forma coletiva a sinopse do espetáculo “Café com Rivotril”.

SINOPSE
No subúrbio carioca, três amigos atores, Cláudia, Fabrício e Mariana, acabam morando juntos para dividirem as despesas. Cláudia é uma mulher bem resolvida, vaidosa, mas se acha melhor que os outros. Mariana, que é também bailarina, é zen e toma florais. Fabrício é gay e acabou um mestrado sobre a presença de palco do ator. Em suas buscas por trabalho e sobrevivência, se tornam artistas multimídias, permeando em diversas áreas e também se colocando em inúmeras confusões.

SOBRE A AUTORA
Manuela Rainha, nascida e criada no subúrbio do Rio de Janeiro, começou sua carreira sendo filha de Cláudio Marzo e Nívea Maria na novela "Olhai os Lírios do Campo" em 1980 aos 3 anos de idade na Rede Globo. Bacharel em Artes Cênicas pela extinta UniverCidade, fez Licenciatura e hoje é professora de artes. Dá aula numa escola particular nas redondezas do Jacaré, Jacarezinho e Manguinhos. Sua primeira peça se chama RING e esteve em cartaz em 2012 na UCAM. RING é um jogo teatral criado de um texto escrito por ela, que ganhou um concurso de dramaturgia e foi encenado no Gláucio Gil em 2009 e em 2011 foi trabalho de conclusão de curso. Desde então, Manuela mergulhou na dramaturgia, fez cursos de roteiro, de dublagem, de comédia e até de teatro musical. Passou no vestibular para Artes Cênicas na UniRio, não cursou e se tornou representante propagandista da indústria farmacêutica por oito anos, trabalhando em multinacionais. Após seu divórcio, teve uma crise de depressão, foi quando decidiu seguir seus dons e talentos até então esquecidos. 

SOBRE O DIRETOR
Diego Estteve começou seus estudos em teatro em 2000 em Porto Alegre, no Teatro Escola de Porto Alegre e, ao mesmo tempo na Escola de Atores. Em 2005 mudou-se para o Rio de Janeiro onde graduou-se em Artes Dramáticas. No teatro atuou em mais de 20 peças e participou da direção de mais de dez. Em 2013 começou a trabalhar na Escola de Atores Wolf Maya como assistente de direção e como professor ministrou disciplinas de improviso, interpretação teatral e, atualmente, é professor de interpretação para TV e cinema. Já dirigiu diversos curtas metragens e foi diretor assistente de Wolf Maya em 3 longas. Recentemente dirigiu a websérie "Diário de Jaque" que foi indicada aos prêmios de Melhor Série, Melhor Direção e Melhor Elenco Infanto-juvenil no Rio Webfest Internacional 2018, saindo vencedora na categoria de elenco.



FICHA TÉCNICA: 
Texto: Manuela Rainha 
Direção: Diego Estteve 
Elenco: Manuela Rainha, Carolina Alfradique e Felipe Recco
Assistente de Direção: Yasmin Martins
Direção de Movimento: 
Cenário: Diego Estteve
Iluminação: Leandro Lelê
Visagismo: Diego Nardes
Assessoria de Imprensa: Maria Fernanda Gurgel 
@maria_fernanda_gurgel

   

SERVIÇO
CAFÉ COM RIVOTRIL
DIAS: 03, 10 e 17 de fevereiro de 2020, segundas-feiras às 20 h.
LOCAL: Teatro Cândido Mendes – R. Joana Angélica, 63 – Ipanema – Próximo a Estação do Metrô Nossa Senhora da Paz.
PREÇO: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia)
DURAÇÃO: 50 minutos
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: 14 anos
CAPACIDADE: 99 lugares







COM DIREÇÃO DE AMIR HADADD, A COMÉDIA DRAMÁTICA "RUGAS, UM ESPETÁCULO SEM BOTOX" REESTREIA, DIA 18/01/20 NO TEATRO GLÁUCIO GIL EM COPACABANA.


Depois da temporada no Teatro da UFF em Niterói, a peça reestreia em sua 6ª temporada no Teatro Gláucio Gil em Copacabana. Em cena, as atrizes Claudiana Cotrim e Vanja Freitas vivem uma série de personagens que mostram como a velhice pode ser criativa e poderosa, instigam a plateia com as perguntas: ‘o que você vai ser quando envelhecer?’ ou ‘quando você se sentiu velho pela primeira vez?
Há três anos, as atrizes Claudiana Cotrim e Vanja Freitas estudam o envelhecimento, a dupla realizou centenas de entrevistas com pessoas de 40 a 80 anos. Esse material chegou às mãos do dramaturgo Herton Gustavo Gratto, que escreveu a comédia dramática ‘Rugas’. Com direção do premiado Amir Haddad, Rugas estreou na FITA (13ª Festa Internacional de Teatro de Angra) em setembro de 2018. 
“Este é um assunto importante, tocante e delicado. Mas também bastante perigoso. Qualquer resvalo para o melodrama poderá colocar atores, personagens e a plateia num beco sem saída. Não somo eternos. Seria insuportável se fôssemos. Por isso a vida, assim como o teatro, tem que ser vivida até o fim. Como se fôssemos eternos. Eternamente velhos, eternamente novos”, avalia o diretor Amir Haddad.  
A história do espetáculo gira em torno de uma cientista gerontóloga que estuda o envelhecimento e quer fazer o tempo parar. Para isso, vai estudar no exterior e quase não tem mais contato com sua mãe. Até que um dia, durante a palestra mais esperada de sua vida, recebe um telefonema da cuidadora dizendo que a mãe está muito doente e precisa ver a filha. O que ela vai fazer?  
Músicas como ‘Meu mundo caiu’, eternizada por Maysa; ‘Fascinação’, famosa na voz de Elis Regina; ‘Bodas de Prata’, de Maria Bethânia e ‘Que será’, da Doris Day, sucesso dos anos 50, permeiam o espetáculo. 
Sinopse - Cientista que deseja fazer o tempo parar reencontra a mãe idosa e reflete sobre o envelhecimento.  
Claudiana Cotrim - Atriz e idealizadora, Diretora e Preparadora Corporal, formada pelo Centro de Artes Cênicas do MA. Desenvolveu a pesquisa “A autonomia do ator em cena”. Ministra oficinas de teatro, de ‘Postura e Oratória’(Metodologia própria). Experiência em Teatro, Cinema e TV (“De corpo inteiro”, filme sobre Clarice Lispector, de Nicole Algranti; TV tI tI tI, Chamas da Vida, Salve Jorge, etc. Criou o projeto Teatro na Côrte, (apresentações cênicas em espaços extra cotidianos). Ganhou o prêmio de melhor atriz em 2011 com o espetáculo solo “Medeia” no 18º Festival Nacional de Monólogo Ana Maria Rêgo) etc. 
Vanja Freitas - Atriz e idealizadora, formada na Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia, faz teatro, televisão e cinema. Trabalhos: Álbum de família, direção de José Possi Neto. Clipe: Contatinho, direção de Brivilati. Cinema: 21, Mão na cabeça, direção de Milton Alencar. Dirigiu ‘'O Rinoceronte’ de Ionesco e cenas da peça ‘ Vestidos de Noiva’, ambos no Teatro Sesc da Tijuca. Participações: Malhação, A dona do pedaço. TV Globo.
FICHA TÉCNICA:
Texto: Herton Gustavo Gratto
Direção: Amir Haddad 
Elenco: Claudiana Cotrim e Vanja Freitas 
Desenho de Luz: Marcelo Camargo 
Iluminação: Brisa Lima 
Figurino e cenografia: Lorena Sender
Preparação corporal: Claudiana Cotrim 
Preparação vocal: Vanja Freitas 
Coreografia: Mario Cardona 
Trilha Sonora: Máximo Curtim 
Fotografia e Sonoplastia: Ana Clara Cantanhede 
Designer Gráfico: Luis Monteiro 
Assessoria de Imprensa: Maria Fernanda Gurgel 
Produção: Diga Sim Produções! 


SERVIÇO:
RUGAS um espetáculo sem botox 
Temporada: de 18/01 à 16/02/2020
Teatro: Teatro Gláucio Gill - Praça Cardeal Arco Verde. S/n°. Copacabana
Telefones: (21) 2332-7904
Dias e horários: sábados e domingos às 18:30 h.
Ingressos: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia). 
Duração: 70 min. 
Classificação indicativa: Livre.  
Assessoria de imprensa: Maria Fernanda Gurgel 
@maria_fernanda_gurgel


















MARYNETE MARTINS E O EXPRESSIONISMO BOTÂNICO. A ARTISTA TEM UMA RECRIAÇÃO EM FLORES DA OBRA "O QUARTO DE VAN GOGH" NO CONSULADO DA HOLANDA.

A artista plástica Marynete Martins, vai fazer um vernissage intitulado "Marynete Martins Pinturas" no dia 27 de novembro de 2019, às 19 horas, na Galeria do Gabinete de Leitura Guilherme Araújo em Ipanema, onde seus quadros ficarão expostos até o dia 6 de janeiro. Ela mostrará nove quadros com composições de flores e matas, típicas do Brasil, com a curadoria de Ivan Jaf.

A partir de um grande acervo de fotos feitas em viagem pelo Brasil, ela cria novas composições num estilo que define como expressionismo botânico para diferenciar da representação botânica científica de uma Margaret Mee, por exemplo. "O meu trabalho busca expressar a minha emoção, diante da natureza viva", diz Marynete.

A artista plástica tem quadros em Nova York, Austrália, 3 obras na Alemanha, 16 em Portugal, cidade do Porto, uma gravura em metal na Galeria Cadaqués na Espanha e uma recriação em flores da obra O Quarto de Van Gogh que está no Consulado da Holanda.





Ela começou a pintar com 8 anos de idade e nunca mais se separou das telas e nem das tintas. Vem desenvolvendo o tema flores desde 2000, quando iniciou sua série de pesquisas sobre a flora brasileira. Seguiu um trabalho de campo pelo interior do Brasil buscando diferentes espécies e cores, utilizando óleo sobre tela em grandes dimensões, aquarelas e gravuras em metal para explorar seu campo imagético.

Apesar de ter como inspiradora Margaret Mee, a artista segue uma linha diferente, botânica não científica. Sua obra possui constantes referências a Vincent Van Gogh, Claude Monet e Gustav Klimt. Sobre o pintor holandês Van Gogh a artista dedicou uma série de pinturas em homenagem aos 150 anos de seu nascimento, recriando suas telas mais conhecidas em pequenas flores típicas do Brasil.

Dois fatos marcaram muito a artista. Primeiro, quando criança, a contemplação dos campos de macela cultivados pelo seu bisavô no interior do Rio de Janeiro, e a relação com a natureza transmitida por sua avó, de descendência Tupi. O segundo foi o impacto causado pela primeira vez que viu uma reprodução de uma obra de Van Gogh. Diante do quadro Seara com Ciprestes, aos 10 anos de idade a artista descobriu sua vocação.

MINI BIOGRAFIA:

Marynete Martins é natural do Rio de Janeiro, com formação em Artes Plásticas, Educação Artística, Pedagoga, Arte-Educadora, Arteterapeuta e Pós-Graduada em Arteterapia em Educação e Saúde. Fez vários cursos no Parque Lage, tendo como professores Aluísio Carvão, Luís Norões, Alberto Kaplan. Estudou gravura em metal com Armando Mattos, João Atanásio e Gian Shimada. Bandeira de Mello, (Desenho – Modelo Vivo), Renato Alarcão, (Aquarela), entre outros.
Expôs a primeira série de pesquisas de flores no Jardim Botânico do Rio de Janeiro em 2001, com grande sucesso de público. Em 2003 realizou sua segunda individual com o mesmo tema. Em 2002 toda sua produção foi adquirida por um colecionador da cidade do Porto, Portugal (que adquiriu o primeiro quadro da série Van Gogh “Os Ciprestes de Van Gogh” – óleo sobre tela, 80 x 1.20 cm, 2001).

Outras exposições foram: MINI PRINT INTERNACIONAL OF CADAQUÉS, Spain; e A CARA DO RIO / 2009 – 2010 – 2011 no Centro Cultural Correios (coletivas). Livraria Letras & Expressões – Ipanema – 2009 e Espaço Cultural do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro / Galeão – Antonio Carlos Jobim – 2010 – 2011 (individuais). Como professora de Artes Visuais, a artista desenvolveu trabalhos em comunidades carentes, promovendo Oficinas de Arte e Pintura em Murais nas escolas públicas do Município do Rio de Janeiro.

SERVIÇO:

Exposição: 
Marynete Martins – Pinturas
Abertura: 27/11/19 às 19 h.
Exposição: até 06/01/2020
Local: Galeria do Gabinete de Leitura Guilherme Araújo
Endereço: R. Redentor, 157 – Ipanema.
Tel: (21) 2523-1553
Visitação: de segunda à sexta, das 11 h às 18 h.
Entrada Franca
Assessoria de Imprensa: Maria Fernanda Gurgel
@maria_fernanda_gurgel